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Terceira idade na era da tecnologia

Por Lienay Luz e Antonio Araujo
Luiz Antonio aprendendo a manusear o computador
UEMG oferece curso de computação gratuito para pessoas da terceira idade. O projeto teve início no mês de agosto e atualmente conta com mais de 50 alunos. Todos os sábados as turmas se reúnem na instituição e durante duas horas recebem instruções passo a passo de como proceder com os computadores. As aulas são ministradas por universitários que se disponibilizaram a auxiliar e repassar o conhecimento sobre as novas tecnologias.
A necessidade de conhecer e ter contato com o mundo da informática faz com que estes idosos procurem se inscrever nestes cursos, os quais podem ajudá-los futuramente na vida profissional e até mesmo no âmbito pessoal. Luiz Antonio Cardoso tem 52 anos, é serralheiro e aluno, de acordo com ele possui em casa computador com internet, porém jamais conseguiu ao menos ligar o aparelho.
“Tenho três filhos todos sabem mexer em tudo, já pedi para eles me ensinarem, mas nunca arrumam tempo. Eu tenho muita vontade de aprender e sei que isso é extremamente importante, tudo hoje é computador e internet.” diz Luiz Antonio.
Os instrutores conseguem a cada fim de semana ensinar novas funções do computador, e no final de cada aula fazem uma revisão a qual ajuda a o aluno a fixar as informações básicas repassadas.
O projeto é uma iniciativa do professor Cícero Ferreira, do curso de sistema de informação. Os universitários que se disponibilizam para auxiliar os mais velhos nos primeiros passos da informática são agraciados com 40 horas acadêmicas que auxilia-os na formação.
Plínio é um dos voluntários
A atual demanda no mercado exige cada vez mais que todo e qualquer profissional tenha um conhecimento básico de informática. A as empresas buscam mão-de-obra qualificada e a experiência neste meio se torna peça fundamental para a contratação de novos funcionários.
Pensando neste aspecto a universidade que possui um centro tecnológico com mais de 60 computadores, decidiu desenvolver este projeto e atender a comunidade.
“É muito gratificante poder ajudar essas pessoas, isso faz com que nos sintamos mais úteis e felizes por repassar um pouco de nosso conhecimento.” diz Plínio Leonel, universitário do curso de Comunicação Social e instrutor. 




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