Que o jornalismo vem enfrentando mudanças desde sua criação, não é nenhuma novidade. Mas a informação de que o futuro dos profissionais pode estar ameaçado assusta e surpreende, principalmente os antigos trabalhadores da área.
Setembro de 2011
O mundo dos tablets promete revolucionar o uso da informática na leitura de livros, jornais, revistas e até mesmo na hora de assistir vídeos e filmes. A notícia parece soar como velha, mas a massificação desse novo aparato tecnológico ainda não aconteceu. Não é de hoje que os gigantes da comunicação, seja no Brasil ou no exterior, vem tentando se adaptar às novas tecnologias. Em 1995 surge o primeiro site especificamente sobre notícias. Cerca de aproximadamente oito anos depois, a internet começa a se popularizar e o que antes era restrito a determinado público, agora começa a ser massificado.
Sites modernos, imagens rotativas, atraentes e ousados. A princípio, a informação era a mesma da publicação impressa, no caso dos jornais. Não demorou muito para esse mercado tomar consciência de que informação velha não tinha espaço na rede. Aos poucos os sites de notícia em tempo real foram ganhando espaço, e outros foram se adequando à nova realidade; A notícia na hora que ela acontece.
Através da internet 2.0, onde não mais havia um emissor, e os demais eram receptores, os usuários agora contam com muito mais fontes de informação. Os conteúdo deixa de ser centralizado e começa a ser fragmentado entre os internautas. Em um ciclo rápido, as mudanças mais uma vez, fizeram com que os portais e sites noticiosos, tivessem que se adequarem. Muito mais que apenas ficar informados, os internautas agora querem fazer a notícia, opinar sobre o assunto.
Agora que cada um posta aquilo que quer, e outros leem aquilo que gostam, o conteúdo em dimensões proporcionalmente gigantesca invadiu a rede. O carinhoso apelido dado ao “pai dos burros” que antes era destinado ao dicionário, agora descreve, o que hoje é considerada a maior empresa de mídia do mundo: Google.
O sistema inicialmente simples, mas inteligente, colocou os criadores no ranking dos mais ricos do planeta. Diante de uma plataforma livre, sem restrições, onde todos podem ser contadores de história, narradores de fatos históricos, a mídia se depara mais uma vez com uma mutação forçada. Cria-se então um conteúdo alternativo. Os sites das grandes empresas de comunicação se transformam em extensão daquilo que é noticiado em seus veículos. Vídeos, enquetes, conteúdo extra são alguns dos atrativos na tentativa de acompanhar o crescimento tecnológico.
Com portais atualizados segundo a segundo, informações quase que em tempo real, e animações, infográficos em alta qualidade, vídeos alternativos e inúmeros outros recursos as empresas de jornalismo agora enfrentam um outro desafio. O crescimento considerável do uso dos tablets. Profetas da tecnologia afirmam que essa nova ferramenta irá dominar o mercado da comunicação em massa, liderado hoje pelos usuários de internet através dos micro computadores e notebooks. Mais uma vez obriga-se a criação de plataformas específicas para smartphones e tablets.
De acordo com matéria do site TI Inside, as vendas de tablets superaram as expectativas no segundo trimestre. Dados de um estudo publicado pela IDC, apontam que 13,6 milhões de dispositivos chegaram aos pontos de distribuição ao redor do mundo, o que representa um aumento de 88,9% em relação ao primeiro trimestre do ano. Se comparado com o mesmo período de 2010, o crescimento é ainda mais impressionante: 303,8%.
Em razão desse desempenho, o instituto especializado em análise de mercado projeta que, até o fim do ano, cerca de 62,5 milhões de tablets devam chegar às lojas, ante previsão anterior de 53,5 milhões de unidades. O levantamento mostra que o sucesso de vendas do iPad, da Apple, e a entrada da RIM no nesse mercado, com o Playbook, afetaram as vendas de tablets com o sistema operacional Android, do Google, cuja participação no mercado caiu de 34%, no primeiro trimestre, para 26,8% no segundo trimestre. A participação da Apple, por outro lado, subiu de 65,7% para 68,3%.
Além disso, com o sucesso da liquidação do TouchPad, promovida pela HP, vendidos a US$ 99, a IDC espera que o sistema operacional WebOS, que equipa o tablet da empresa, encerre o terceiro trimestre deste ano com participação de 4,7%. Diante disso, a parcela do Android deve recuar novamente, para 23%. Entretanto, no quarto trimestre, a IDC acredita que a plataforma do Google deve recuperar mercado e atingir participação de 25,9%.
Já o mercado de computadores pessoais está experimentando um ritmo mais lento de crescimento, de acordo com os analistas. A previsão de crescimento para 2011 é de apenas 2,9% em relação a 2010, o que demonstra o maior interesse dos consumidores em dispositivos móveis, incluindo tablets e smartphones.
Mudanças culturais
Qualquer tipo de mudança física na estrutura organizacional ou de distribuição de informação, implica obrigatoriamente em mudanças de comportamento e propicia uma alteração cultural de uma sociedade. Com o advento da internet as barreiras geográficas foram colocadas abaixo, a restrição de conteúdo foi quebrada e todos podem ter acesso aos mais variados níveis de conteúdo.
Com a popularização dos tablets, uma nova mudança cultural deve estar por vir. Ninguém sabe ao certo o futuro do jornalismo diante de tamanha revolução tecnológica. Alguns mais apocaliptcos afirmam que esses aparatos transformam o homem em dependentes da máquina e afirmam a tese de “burrificação” em massa. Outros, os mais integrados, defendem os benefícios de todo esse crescimento informatizado. Mas e jornalismo, como deve se portar para se adequar e não ficar pra trás nas novas ferramentas do século atual?
Com futuro incerto, algumas empresas erram por ousar demais, outras por medo de arriscar. Toda essa situação propicia oportunidades que se tornam verdadeiros trampolins para quem sabe sentir (feeling) a reação instantânea do usuário. No Brasil, as revistas foram as primeiras a criar plataformas específicas para os tablets. Animações, vídeos, e outros recursos que antes eram retratados apenas nas páginas de papel agora disponibilizados em uma comunicação integrada.
Diante de tal revolução tecnológica, onde está o papel do jornalista? A partir do momento em que o internauta se torna um contador de história, e não é apenas um receptor da informação, o jornalista tem papel de apurar, complementar e publicizar, colocando, então, um selo de qualidade na notícia. Por tal fato que os blogs de profissionais da comuncação ganharam destaque nos últimos anos.
O cenário do jornalismo de amanhã é imprevisível. Sabe-se apenas que o ser humano evoluí, e com ele todos os seus recursos tecnológicos, este último em uma velocidade cada vez maior. O jornalista que se ater em apenas escrever livros, ou focar em apenas um dos meios, poderá perder espaço. Empresas, hoje, priorizam profissionais multimedias, já que a revista, por exemplo, não se atém apenas em uma boa notícia através de textos e fotos, mas viaja no mundo dos gráficos e dos vídeos. Por isso a importância de se desenvolver diferentes habilidades no meio da informação.
Qualquer tipo de mudança física na estrutura organizacional ou de distribuição de informação, implica obrigatoriamente em mudanças de comportamento e propicia uma alteração cultural de uma sociedade. Com o advento da internet as barreiras geográficas foram colocadas abaixo, a restrição de conteúdo foi quebrada e todos podem ter acesso aos mais variados níveis de conteúdo.
Com a popularização dos tablets, uma nova mudança cultural deve estar por vir. Ninguém sabe ao certo o futuro do jornalismo diante de tamanha revolução tecnológica. Alguns mais apocaliptcos afirmam que esses aparatos transformam o homem em dependentes da máquina e afirmam a tese de “burrificação” em massa. Outros, os mais integrados, defendem os benefícios de todo esse crescimento informatizado. Mas e jornalismo, como deve se portar para se adequar e não ficar pra trás nas novas ferramentas do século atual?
Com futuro incerto, algumas empresas erram por ousar demais, outras por medo de arriscar. Toda essa situação propicia oportunidades que se tornam verdadeiros trampolins para quem sabe sentir (feeling) a reação instantânea do usuário. No Brasil, as revistas foram as primeiras a criar plataformas específicas para os tablets. Animações, vídeos, e outros recursos que antes eram retratados apenas nas páginas de papel agora disponibilizados em uma comunicação integrada.
Diante de tal revolução tecnológica, onde está o papel do jornalista? A partir do momento em que o internauta se torna um contador de história, e não é apenas um receptor da informação, o jornalista tem papel de apurar, complementar e publicizar, colocando, então, um selo de qualidade na notícia. Por tal fato que os blogs de profissionais da comuncação ganharam destaque nos últimos anos.
O cenário do jornalismo de amanhã é imprevisível. Sabe-se apenas que o ser humano evoluí, e com ele todos os seus recursos tecnológicos, este último em uma velocidade cada vez maior. O jornalista que se ater em apenas escrever livros, ou focar em apenas um dos meios, poderá perder espaço. Empresas, hoje, priorizam profissionais multimedias, já que a revista, por exemplo, não se atém apenas em uma boa notícia através de textos e fotos, mas viaja no mundo dos gráficos e dos vídeos. Por isso a importância de se desenvolver diferentes habilidades no meio da informação.



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